terça-feira, 1 de abril de 2008

Venecia Corrado

Nesse amanhecer
Ouve no silêncio interior
Meu silêncio anterior
Ao gesto do som de ser.

Quieto, pulsando
Estou debulhando aromas
Irradiando poemas,
Todos naturais e simples,
Em profusão.

Alguns esverdeados
Cheios de confusão...
Mas os maduros
- Ah!
Suculentos e redondos
Poemas risonhos
De puro amor e devoção
Esses devoram
A fruta da saudade
E saciam e fartam
O meu frágil coração.

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