terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dia Claro



Desperta, meu amor
Desperta

Desmancha seu corpo leite
No leito mole

Desdobra no meu corpo
Seu peso

Que nem lençol limpo
Que encobre e (a)coberta...

... é a sua pele
Que clareia o quarto todo
E não o sol parido pela janela

Bebo o vinho feito do teu suor
Da tua saliva
Da tua lágrima
Do líqüido que teu gemido produz

Cato desejos com tato
No ato te mato com trato
Às cegas, faço cócegas,
Você se coça, me roça e ri

É um dia claro com vento morno
E nós vamos ficando por aqui...